O jeito certo de atrair talentos errados

 

O International Institute for Management Development, instituto de pesquisa suíço conhecido pela sigla IMD, colocou o Brasil em 57º no Ranking de geração e retenção de talentos.

O estudo incluiu 61 países no total, focando em três grandes categorias:

— investimento/desenvolvimento;

— atração; e

— prontidão.

Dentro dessas categorias principais, avaliam-se pontos como aprendizagem, educação, treinamento de funcionários, custo e qualidade de vida, fuga de capital humano, motivação dos colaboradores, taxas, impostos, competências linguísticas e, claro, remuneração.

“No Brasil, a situação está se deteriorando em vez de melhorar. É dispensável dizer que esta tendência tem de ser revertida”, diz Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD e responsável pelo estudo. A melhor classificação brasileira foi em 2005, quando atingimos a 28º posição no ranking.

Os líderes do ranking global são, respectivamente, Suíça (nota 100), Dinamarca (83,7), Luxemburgo (78,6), Noruega (78,1) e Holanda (77,1).

Nós seguimos com a nota 10,8 na escala que vai de zero a cem. Ao menos, estamos na frente de países como Croácia (9,6), Peru (7,8), Venezuela (2,9) e Bulgária (0,0).

Infelizmente, o estudo não mostra onde as empresas brasileiras estão errando neste quesito. No entanto, a StartSe tem um bom palpite:

Enquanto muitos donos de empresa tentam atrair e reter talentos oferecendo salários um pouco mais altos que a média, na esperança de que isso irá “segurar” o colaborador, já existe no Brasil um modelo pouco conhecido de cultura interna e bonificação que — além de ser responsável por transformar a XP Investimentos, a própria StartSe e dezenas de outras empresas em negócios lucrativos e escaláveis — atrai e retém os melhores talentos do mercado.

Estamos falando de um modelo que:

— Extrai os melhores resultados de cada indivíduo;

— Faz com que os colaboradores queiram trabalhar como donos da empresa, sem precisarem de cobranças;

— Cria um clima organizacional excelente e deixa os funcionários mais felizes por ganharem mais liberdade;

— Gera lucros exponenciais para o seu negócio.

Quando aplicado da maneira correta, esse sistema de Partnership (Sociedade) te garante todos esses benefícios e muitos outros.

Enquanto muitas empresas continuam guardando esse modelo a 7 chaves, os sócios da StartSe acreditam que compartilhar este conhecimento beneficia o mercado e a economia como um todo.

 

Mantenha-se alerta e em movimento

 

Na savana africana, existe uma lei que impera: a do movimento. Todo e qualquer animal precisa estar em constante movimento, seja ele presa ou predador.

Zebras e leões estão de lados opostos no jogo da sobrevivência. São animais completamente diferentes, mas que se igualam em um ponto: precisam se mexer para permanecerem vivos.

Todos os dias, zebras e leões têm apenas uma certeza: terão que correr em busca da sua sobrevivência. Mas por que estou escrevendo sobre isso? Porque é assim no mundo corporativo.

Seja você uma pequena ou uma grande empresa, todos os dias pela manhã você tem uma certeza: precisa se mexer para não sucumbir. A inércia é atualmente a maior inimiga das empresas.

Esse fenômeno acontece também, de maneira mais específica, nos RHs das empresas. As pessoas mais talentosas estão cada vez mais seletivas, sendo atraídas menos pelo dinheiro e mais pelo propósito.

Se o RH não corre para entregar o que essas pessoas querem, a empresa acaba na boca do leão.

Do outro lado existem empresas oferecendo o “emprego dos sonhos”.

Mas novas habilidades e comportamentos são exigidos o tempo todo, e o profissional que não se move rápido o suficiente assiste à zebra passar na sua frente e morre de fome.

Nesse novo cenário de transformações cada vez mais velozes, ficar parado é o maior erro.

O RH Day, um dos maiores eventos sobre o “novo RH” já feito no Brasil, vai falar exatamente sobre isso.

Num futuro próximo, não existirão mais “Departamentos de RH”. Pessoas são muito importantes para serem tratadas por um único departamento.

A “gestão de pessoas” extrapolou os muros do RH e vai se tornar, cada vez mais, o principal assunto na mesa dos CEOs e Presidentes de empresas.

Trabalho remoto é o futuro

E falando em ambiente inovador e futuro do trabalho, parece que a tendência é o home office mesmo. Uma pesquisa realizada nos EUA apontou que 5,3% dos trabalhadores americanos já trabalham remotamente quase todos os dias, mas esse número salta para ⅔ dos entrevistados quando falamos em trabalho remoto eventualmente.

Essa flexibilidade vem remodelando a maneira que trabalhamos, as ferramentas que usamos – especialmente para comunicação -, a rotina e até a quantidade de horas trabalhadas por dia. Vem afetando, inclusive, o setor imobiliário, tanto em como os imóveis são desenhados e suas localizações. Com a flexibilidade, mais pessoas estão procurando morar mais distante de centros urbanos.

Pelo lado das empresas, começar a aceitar e a adotar o trabalho remoto significa um reconhecimento da prática como um benefício, visando, principalmente o bem estar e o equilíbrio da vida pessoal. O impacto disso no setor imobiliário é grande, uma vez que as companhias não precisam mais ocupar tanto espaço fixo. Ponto aqui para os espaços de coworking, que ganham tanto adeptos pessoa física, quanto pessoa jurídica.

 

Se Você é dos Anos 80…

…talvez você conheça James Rhodes.

Mas se você não for e tiver assistido à série de filmes da Marvel, então você o conhece com certeza.

É claro que se você for tão péssimo para nomes quanto eu, não vai se lembrar do Rhodes…

Felizmente eu tenho uma foto dele e do seu melhor amigo aqui:

 

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Rhodes é o cara da direita.

Ele é o melhor amigo do Tony Stark, e também é conhecido como Máquina de Combate.

Mas eu não escolhi falar desses caras à toa…

 

O que o Homem de Ferro e o Máquina de Combate têm a ver com você?

Bom, antes de mais nada, vale lembrar que eles têm praticamente os mesmos poderes quando estão usando seus trajes…

Mas enquanto um é o inesquecível Tony Stark, o outro precisa de uma foto para ser lembrado.

 

Essa é a diferença entre ser o protagonista e o coadjuvante

Mesmo quando estão contracenando, podemos ver quem é o verdadeiro herói, quem é o cara que chega, resolve o problema e salva o dia.

Só isso já nos deixa uma lição que também é seguida no mercado:

Não se trata do quão fantástica são as armas a sua disposição, mas sim como você as usa

Mas usar armas com mais destreza não é a única coisa que garante o protagonismo do Tony.

Na verdade, sua rebeldia, seu jeito impulsivo de tomar a frente e seu perfil realizador são as marcas que dão às histórias da Marvel um enredo tão envolvente.

Não foi por acaso que o Tony se tornou o cabeça dos Vingadores…

 

O melhor da história sempre fica para o Tony

Além do coração da mocinha e da admiração dos fãs…

As coisas mais legais sempre acontecem com o Tony, até mesmo fora das telas…

Você sabia que a Marvel pensou em lançar um filme solo do Máquina de Combate?

Pois é, mas isso poderia comprometer o orçamento para o próximo filme do Homem de Ferro…

Como um coadjuvante jamais tem preferência sobre o protagonista… nós nunca vimos esse filme.

E aqui, eu quero saber de VOCÊ:

 

Na sua vida, o melhor da história está reservado para quem?

Não interessa qual é o seu ganha-pão.

O que interessa é se você está satisfeito com o que você tem feito, afinal de contas, sua vida está passando…

Você se sente realizado? Você está vivendo o melhor da sua história?

Se você acha que não, então você pode não estar vivendo como um protagonista ainda…

O protagonismo faz parte de uma evolução profissional, e ser protagonista no mercado hoje é:

— Ter autonomia;

— Ser reconhecido;

— Ter autoridade;

— Ser determinado;

— Ser capacitado.

Posso afirmar que o protagonismo é uma das características mais marcantes da evolução profissional.

Logo, se você está farto do ritmo de vida que tem levado, e deseja viver a carreira dos seus sonhos…

Você precisa evoluir.

Sabe por quê?

Porque o século XXI é para protagonistas.

Pela primeira vez na história (que sempre foi regida por hierarquias), todo ser humano com uma boa ideia e ferramentas pode ser um protagonista também.

Por outro lado, mesmo no século XXI, os coadjuvantes continuam sendo apenas uma escada para levar os protagonistas a algum lugar.

E apesar de não te conhecer, sinto que ser apenas uma escada não era o seu plano quando começou a construir sua carreira, certo?

 

O começo do fim dos MBAs

As inscrições para algumas das escolas de negócio mais importantes dos EUA estão caindo em ritmo acelerado. A média da perda de alunos em 2019, comparada ao ano anterior, ficou um pouco acima dos 10 por cento.

E não estamos falando de quaisquer escolas. Instituições consagradas como Harvard, MIT, Stanford, Columbia e Yale estão entre as que mais perdem alunos, segundo o Wall Street Journal.

Não existe ainda uma resposta sobre o que tem causado isso, mas uma das teses mais prováveis é de que os cursos oferecidos por estas instituições não entregam o que os executivos, empresários e empreendedores buscam.

Como a velocidade da transformação dos cenários no mundo dos negócios está cada vez mais acelerada, cursos de curta duração e alto valor prático têm sido a escolha.

Cursos de um ou dois anos são muito longos e o conteúdo que é ministrado pode ficar defasado em pouquíssimo tempo.

Enquanto cursos curtos de dois a cinco dias, focados em pontos específicos, ministrados não apenas por professores teóricos mas por quem realmente executa, têm crescido absurdamente.

O modo como as pessoas se relacionam com a Educação se transformará ainda mais. Não só os MBAs serão impactados, mas também a Graduação e toda a cadeia de ensino.

Empresas do mundo todo estão deixando de exigir diplomas na hora de contratar pessoas.

Os recrutadores têm olhado muito mais para as habilidades dos candidatos do que para as escolas onde eles se formaram. É um jogo complemente diferente.

 

Como atrair e reter os melhores talentos

 

Se você é dono de uma empresa (seja ela pequena, média ou grande), ou recrutador, é bem provável que tenha tido muita dificuldade com duas atividades em 2019:

— Encontrar bons talentos no mercado;

— Manter os bons talentos que você possui hoje.

Se você passou por isso neste ano, entenda que você não está sozinho nisso.

No final deste texto eu quero mostrar uma possível solução para este problema.

Vamos por partes…

Uma pesquisa global da Robert Half, realizada com 1.775 diretores de RH de 13 nacionalidades (sendo 100 brasileiros) revelou um dado preocupante: nosso Brasil é o atual campeão mundial em rotatividade de funcionários.

O turnover de colaboradores aumentou em 82 por cento das empresas brasileiras desde 2010 – mais que o dobro da média mundial, que foi de 38 por cento.

Os três principais motivos citados para explicar esse estranho fenômeno que vem aumentando cada vez mais no Brasil são:

— Baixa remuneração e falta de reconhecimento;

— Desmotivação;

— Preocupação com o futuro da companhia.

O mais curioso é que 59 por cento dos diretores de RH entrevistados entendem que a saída dos executivos é justificada. Ou seja: sabem onde estão errando… mas não fazem ideia do que fazer para consertar o erro.

Você se identifica com a “dor” desses entrevistados?

Não tenha pressa para responder: pare por um momento e, realmente, reflita sobre tudo que aconteceu em seu negócio ou sob sua gestão neste ano…

Você perdeu excelentes profissionais em 2019, e está difícil de encontrar novos talentos que preencham este espaço?

Você chegou a pensar – mesmo que brevemente – que talvez seus melhores colaboradores estejam ficando desmotivados e podem pedir demissão a qualquer momento?

Como você pôde ver com a pesquisa acima, a maioria dos executivos brasileiros está sofrendo com isso neste exato momento. O que a maioria ainda não sabe é que já existe uma solução para este problema – e ele é mais fácil de ser resolvido do que parece.

Existe um modelo pouco conhecido de cultura interna e bonificação que, além de atrair e reter os melhores talentos do mercado, faz tudo isso sem que seus colaboradores queiram negociar aumentos com você para continuar na sua empresa.

E sem atrapalhar o seu fluxo de caixa, pois você repassa aquilo que você realmente consegue, de acordo com seu “economics” balanceado.

Apesar de não ser amplamente divulgado, essa estratégia é utilizada há um tempo considerável por empresas como Ambev, Goldman Sachs e XP Investimentos. Na verdade, este mesmo modelo está sendo usado por nós da StartSe desde o início da empresa, há 4 anos.

O resultado disso é que, além de crescermos 25 vezes nesses 4 anos, seguimos com colaboradores cada vez mais felizes de trabalhar aqui.

Tudo isso simplesmente porque implantamos um sistema de Partnership (Sociedade) que já foi testado e comprovado por outras grandes empresas e que funciona em qualquer segmento de mercado.

Este sistema foi guardado por muito tempo e, infelizmente, hoje isso se reflete negativamente em diversas empresas e empreendedores que estão sofrendo cada vez mais para conseguirem atrair e reter bons talentos no mercado.

 

Textos de Pedro Weingertner e da Starse

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