Movido pelo medo de que o pior (leia-se improvável) aconteça, mensalmente pagamos uma pequena fortuna para seguradoras que prometem amparar a nós e aos nossos familiares em condições de risco de saúde, acidentes de carro e outros.

Gastamos alguns bons milhares com planos de saúde (nosso e da nossa família) todos os anos para fazer uso dele somente quando bate aquela gripezinha ou dor de cabeça um pouco mais forte do que o normal.

Deposito aquela grana preta no seguro do carro, sendo que só uso ele aos finais de semana e olhe lá para viajar e fazer compras.

Negociar um preço mais justo baseado no nosso estilo de vida e nas nossas necessidades? Impossível. Ou você se contenta com o que tem ou está livre para procurar outra seguradora — que, obviamente, vai te proporcionar serviços parecidos, para não dizer idênticos.

Felizmente, tudo indica que essa inflexibilidade irá acabar. Alguns meses atrás, a Tesla anunciou seu próprio seguro, que, de acordo com Elon Musk: “será muito mais atraente que qualquer outro seguro“. Isso porque os preços serão personalizados.

A montadora de Elon coleta dados de condução dos carros vendidos. Isso quer dizer que a empresa sabe exatamente como cada motorista dirige, permitindo fazer cálculos que validam a probabilidade de causar e sofrer acidentes com uma tecnologia chamada “Sentry Mode”.

Não tenho um carro da Tesla e nem sei se terei um dia, mas tenho certeza de que essa iniciativa vai obrigar muitas outras seguradoras a entrarem no jogo da personalização e, finalmente, serem mais justas com o que entregam a seus clientes.

Desde 2017, pesquisadores usam o Google Street View para analisar coisas como renda, educação, ocupação e até mesmo prever quem você votou nas eleições. Tudo isso através das imagens da plataforma segmentadas por região. A ideia é ir além e prever quão provável é você se envolver em um acidente de carro. Para saber mais sobre esse estudo e seus parâmetros, é só clicar aqui!

Já pensou se essa moda pega? Como você, que trabalha em seguradoras ou é dono de uma, reagiria para não perder espaço no mercado? O que faria para entregar um serviço melhor, atraindo e retendo mais clientes com a tecnologia?

 

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