1 – Nem Só de Unicórnios Vivem os Investidores
Por Paulo Deitos, co-fundador da CapTable
Nem só de aquisições bombásticas e unicórnios vive o mundo das startups . As aquisições low-profile com amplos e diferenciados objetivos são uma realidade alcançada por startups de diferentes ramos, mas a falta de pomposidade não torna essas aquisições menos interessantes para os empresários e investidores. Apesar de não se tornarem notícias em grandes veículos, tais aquisições possibilitam desdobramentos interessantes e variados. Mas quais são essas possibilidades?
Em geral, as empresas são adquiridas por sua tecnologia, para que esta seja absorvida por uma companhia maior e facilite sua entrada ou relevância em um setor. Esse foi o caso da aquisição de três startups pela Sapore no início deste ano. A empresa adquiriu a Lucco Fit, de marmitas congeladas; a Zatt, um supermercado autônomo; e a Shipp, de delivery. A aquisição das empresas foi justificada por aumentar sua capilaridade e nichos de mercado.
Também, pode ocorrer para melhorar um serviço já oferecido pela companhia, mas que foi feito de maneira melhor por uma startup. Infelizmente, algumas dessas aquisições têm como único objetivo eliminar um concorrente que está ameaçando a posição de dominância de uma companhia. Um tipo mais nobre de aquisição é o acquihire (aquisição com o objetivo de contratar), o qual será meu foco devido ao seu potencial para investidores e pouca exposição midiática.
Acquihire
A forma mais conhecida deste tipo de aquisição é o chamado acquihire, em que a empresa é adquirida não necessariamente por sua ideia ou produto, mas com o objetivo de integrar seu time de colaboradores à empresa que adquiriu. Neste caso, o talento da equipe da startup é tido como valioso para desenvolver um produto novo ou adaptar seu produto existente aos moldes da nova empresa. Além disso, a compradora espera que os profissionais possam contribuir em outras áreas da companhia.
Esse cenário não é somente comum em startups, ocorrendo também nas grandes corporações. Em 2014, a gigante da tecnologia Apple comprou a Beats por 3 bilhões de dólares. O objetivo que não era claro no início, já que a Apple já possuía acessórios de áudio no momento da aquisição, ficou claro com o tempo. O objetivo da gigante era criar seu serviço de streaming para competir com nomes já reconhecidos da área, como o Spotify. O time da Beats tinha valor superior aos seus produtos, o que a Apple almejava com a aquisição eram os profissionais com contato próximo às gravadoras, que conseguiriam fechar contratos com as grandes distribuidoras musicais.
Mas esse fenômeno não ocorre somente com grandes empresas, sendo replicado no mundo das startups também. A ServiceNow, por exemplo, adquiriu a propriedade intelectual e membros chave do time da Appsee, empresa de análise de comportamento de usuários de apps móveis. É importante ressaltar que a ServiceNow não adquiriu os consumidores da Appsee, que deve encerrar suas operações nos próximos meses, demonstrando o interesse pela propriedade intelectual e talento da empresa, ao invés de manter a marca e continuar oferecendo o serviço a terceiros.
Outro exemplo foi a aquisição da VezaMart, uma plataforma que possui soluções de administração para produtores rurais, pela DeHaat. Depois da aquisição o time da VezaMart vai ser integrado a empresa e continuará desenvolvendo soluções para produtores rurais. Outras empresas desse segmento, como a Pomartech , estão se destacando no Brasil, oferecendo soluções de gestão para a fruticultura, com alto potencial de escalabilidade.
No Brasil, a Gympass adquiriu no final do ano passado a startup portuguesa Flaner, que possui soluções de inteligência artificial e machine learning. O CEO da Gympass, Leandro Caldeira afirmou que além da tecnologia da empresa ter chamado a atenção, a dificuldade em encontrar talentos na área em que a empresa opera motivou a aquisição da empresa. Tornando-se mais fácil adquirir uma empresa com um time sênior formado do que buscar novos profissionais individualmente.
Por que isso importa ao investidor?
Para o investidor, o fato de haver outros caminhos para a aquisição de uma startup é interessante. Já que isso aumenta as possibilidades de uma empresa ser adquirida, além da tradicional via da aquisição em que a marca é mantida e impulsionada por uma maior. Além disso, o investidor não fica dependente da empresa tornar-se um unicórnio para obter ganhos exponenciais com seu investimento.
O número de aquisições motivadas por essas outras razões elencadas, certamente supera os números de aquisições tradicionais. De qualquer maneira, o investidor vai continuar tendo rentabilidade, tanto a empresa sendo vendida mantendo sua marca, quanto a empresa sendo vendida em razão de seu time de profissionais ou sua tecnologia.
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2 – O Brasil é o terceiro maior criador de unicórnios no mundo
Para a nossa alegria! O Brasil, no último ano, foi eleito o terceiro maior criador de unicórnios do mundo. De acordo com a base de dados Crunchbase, Estados Unidos, China, Brasil e Alemanha ocupam o pódio quando se fala em criar startups com avaliação de mercado bilionária. Em 2019 tivemos um ecossistema e inovação muito favorável para o desenvolvimento das empresas, o que nos resultou em cinco novos unicórnios. Agora vamos continuar acompanhando o cenário para os empreendedores este ano!
3 – Eu acredito em unicórnios
Por Paulo Deitos, co-fundador da CapTable
E quem disse que unicórnios não aparecem em bando?
Das 12 mil startups ativas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), apenas dez foram avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares, sendo denominadas unicórnios.
Porém, 5 desses unicórnios surgiram em 2019: Loggi, Gympass, QuintoAndar, Ebanx e Wildlife. Por isso, 2019 foi um ano crucial para o ecossistema de startups.
A exponencialidade do crescimento no número de unicórnios é um grande indicativo da maturidade do mercado de startups no Brasil, além de mostrar que a inovação está cada vez mais presente nas empresas do país. Além disso, aceleradoras e incubadoras de startups estão mais maduras, acompanhando a tendência do mercado de empresas iniciantes.
Aliado à facilidade gerada pela queda da taxa de juros para entrada de fundos internacionais no mercado brasileiro, o Softbank protagonizou investimentos de seis a dez bilhões de reais em negócios escaláveis e inovadores na América Latina. O banco demonstrou tanta confiança no clima do mercado brasileiro que realizou aportes em fundos de investimento que focam em startups de série A ou B, ou seja, indiretamente, o banco investiu em negócios em estágios mais iniciais do que o comumente visto.
E como isso reflete no seu dia-a-dia?
Imagine que amanhã pela manhã você tenha uma reunião importante para chegar e que dependa do serviço de carros de aplicativo para chegar nela. Porém, ao acordar você se vê sem internet no celular. Foi o que aconteceu comigo no final do ano passado, eu estava em São Paulo para uma reunião, saí do meu hotel e me vi sem 4G, levei pelo menos 15 minutos para conseguir um transporte como se estivesse vivendo nossa realidade de 5 anos atrás – chamando táxis na beira da calçada e indo até os pontos de táxi próximos para conseguir me deslocar.
Parece um problema bobo, mas nos acostumamos tanto e tão rapidamente às facilidades do Uber, 99 e Cabify que nos vemos perdidos quando esses estão inacessíveis. Isso comprova o quanto as startups podem mudar em pouco tempo um cenário estagnado e, à princípio, satisfatório, como era o do transporte urbano. A Uber, por exemplo, começou a operar em 2010 no exterior, só chegando ao Brasil em 2014. Porém, em 2016 a empresa já alcançou o status de unicórnio – status dado à empresas de capital fechado avaliadas em 1 bilhão de dólares.
Oportunidades para você:
Para o investidor, os IPOs, ofertas iniciais de empresas na bolsa de valores, foram por muito tempo considerados como uma oportunidade de multiplicar exponencialmente seu capital em um curto período de tempo. Isso ocorria porque as empresas abriam seu capital para a bolsa de valores para captar recursos, elevando o valor de seus papéis em um curto período de tempo e fazendo com que aqueles que compraram suas ações em um IPO as revendessem com alto lucro.
Porém, esse cenário se tornou mais raro a partir do momento que as empresas começaram a conseguir investimentos substanciais antes mesmo de abrirem seu capital, principalmente através de fundos de Venture Capital, Private Equity e de grandes corporações. A principal motivação para que uma startup faça um IPO hoje, é para que seus sócios, aqueles que investiram durante o início da empresa, tenham liquidez para vender seus papéis. Portanto, a grande oportunidade de ganhos expressivos e multiplicação de capital, hoje, está no investimento em startups.
Além disso, para quem investe nas startups, o lucro não está exclusivamente associado aos IPOs. Se uma startup é vendida para uma outra empresa, por exemplo, possibilita lucros exponenciais aos investidores que apostaram no sucesso dela. Foi o caso da venda da 99 para a empresa chinesa Didi, que rendeu aos investidores retorno de 90 vezes o montante aplicado.
Se você também quer ter a oportunidade de investir em startups e ter a chance de ter lucros exponenciais, a CapTable, plataforma de investimento em startups da StartSe, possibilita isso a você! A plataforma está aberta para qualquer investidor, e o processo de investimento é simples, todo feito online.
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4 – Mais um unicórnio para a conta
De uma rodada de US$ 175 milhões, liderada pelos fundos americanos Vulcan Capital e Andreessen Horowitz,
nasceu o mais novo unicórnio brasileiro: a Loft. Já falamos muito da startups de reforma e venda de imóveis (que aliás, adquiriu a Decorati, que pertencia ao portfólio ACE) que, no total, já somou US$ 275 milhões em aportes.
A Loft é o primeiro unicórnio brasileiro da safra de 2020, atingindo um valuation de US$ 1 bilhão – ainda que a empresa não confirme valores.
Ainda atuando apenas em São Paulo, a startup tem planos de chegar ao Rio de Janeiro neste primeiro trimestre, para logo em seguida alçar voos mais longos.
De olho na expansão internacional, a Loft já mira a Cidade do México. Para tanto, já fez uma nova contratação: Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats.
Além disso, já começa sua ampliação de ofertas de serviços, principalmente financeiros, como financiamento imobiliário e home equity.
5- Safari de unicórnios
Após um polpudo investimento da Visa, a fintech africana Interswitch se tornou o segundo unicórnio do continente africano (há alguns meses, o e-commerce Jumia se tornou o primeiro a atingir um valuation de US$ 1 bilhão). A startup de pagamentos digitais nigeriana teria recebido um total de US$ 200 milhões em troca de 20% de participação.
6- Mais um unicórnio brasileiro
A Ebanx, startup de pagamentos que viabiliza empresas gringas em transações em moeda local, anunciou o recebimento de um aporte (de valor não informado) liderado pelo fundo americano de private equity FTV – o que a coloca com um valuation de US$ 1 bilhão. Mesmo após o investimento, os três sócios do negócio Alphonse Voigt, João del Valle e Wagner Ruiz afirmaram ao Estadão que seguem com mais de 70% das ações da empresa.
A Ebanx é o primeiro unicórnio fora do eixo Rio – SP, o que mostra um amadurecimento do ecossistema de outras regiões do país, como a região Sul.
Em 2019, a previsão de crescimento do faturamento é de 50% em relação ao ano passado e, mesmo com geração de caixa, entenderam que o investimento era necessário para acelerar o crescimento e a expansão pela América Latina. Colômbia é o próximo destino provável.
O reforço vem também no time, já que a equipe deve terminar o ano com o dobro de pessoas, cerca de 800 funcionários. Além disso, uma aquisição está prevista até o fim de 2019, focando a área de processamento de pagamentos locais.
7- Ascensão e queda
O caso da startup americana Blue Apron é um bom exemplo de que, mesmo com funding, IPO, produto validado, carteira de clientes, tudo pode dar errado se não prestar atenção às movimentações do mercado. A empresa, que chegou a valer US$ 2 bilhões em 2015 e a atrair investimentos de fundos como o First Round Capital, hoje mal alcança um valor de mercado de US$ 100 milhões.
Fundada em 2012, em Nova York, a Blue Apron chegou a 5.000 funcionários no intervalo de quatro anos, com um faturamento de US$ 795,4 milhões e US$ 850,2 milhões em custos. Isso, no mundo dos unicórnios, é quase um bom equilíbrio.
Mas daí, o que aconteceu? A derrocada começou pois o serviço não tinha uma grande barreira de entrada e inúmeros serviços de entrega de “kit refeições” começaram a surgir. Ou seja, a concorrência chegou forte. Com a estratégia de rápida escalada de clientes, a startup fazia altos investimentos em marketing e o custo de aquisição de clientes se tornou elevadíssimo – sem contar a baixa taxa de retenção.
Pode somar a isso a operação complexa que ganhou escala muito rápido. Você já entenderam o cenário…
E fica a lição: camarão que dorme, a onda leva.
8- Mais um unicórnio Brazuca
Até março deste ano, o mundo contabilizava 326 unicórnios, segundo levantamento da CB Insights. Algumas startups brasileiras chegaram ao tão sonhado valor de mercado de US$ 1 bilhão. A primeira foi a 99, no início de 2018. Depois, vieram Nubank, Arco Educação, Movile, Stone, Loggi e Gympass.
Na última semana mais uma startup entrou no seleto grupo: a Quinto Andar, especializada em aluguéis residenciais, se tornou o novo unicórnio do país, ao receber uma rodada de aportes de US$ 250 milhões.
O que surpreende nas empresas unicórnio é o tempo em que atingem esse status tão raro. A maioria dos casos brasileiros tem menos de uma década de existência. Mas, o que as asas desses unicórnios têm que os fazem voar tão alto?
Quatro situações que ajudam a explicar o surgimento dos seres tão raros:
1) passam por um crescimento exponencial na participação de mercado;
2) seu potencial é impulsionado por altíssimos investimentos de risco;
3) não buscam necessariamente o lucro no primeiro momento;
4) buscam prioritariamente a escala e alcançar o maior número possível de consumidores.
Demais né?
Esse ecossistema cresce todos os dias no país e cada vez existem mais possibilidades de fazer parte disso. É o que sempre falamos: Pense na 99 ou em qualquer um desses unicórnios, que surgiram como uma startup e hoje são empresas de bilhões de dólares, e imagine se você tivesse investido nelas lá no início.
9- Quinto andar se torna o mais novo unicórnio brasileiro
Movimentou o ecossistema brasileiro de startups a notícia de um novo (e expressivo) aporte. Ao receber US$ 250 milhões, QuintoAndar se torna o mais novo unicórnio brasileiro. Quem liderou a rodada Series D foi o fundo japonês Softbank, com a participação dos fundos Kaszek Ventures, da Argentina, e General Atlantic, dos Estados Unidos.
Um dos sócios da ACE, Luís Gustavo Lima, comentou a respeito no ESTADÃO. Fundada em 2012 pelos empreendedores André Penha e Gabriel Braga, a empresa atua no mercado imobiliário de alugueis de imóveis e está presente em 25 cidades do país, e agora faz parte do grupo de startups brasileiras avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, juntamente com 99, NuBank, Movile, iFood, PagSeguro, Stone, Arco Educação, Gympass e Loggi.
Como tenho dito, a América Latina (liderada pelo Brasil) entrou definitivamente na rodar dos investidores globais, essa rodada é o sinal mais recente de que as startups latinas podem e devem sonhar grande, desenvolver tecnologia de classe mundial e inovar em produtos e serviços que resolvam problemas reais.
10 – Mais um unicórnio brasileiro
A Ebanx, startup de pagamentos que viabiliza empresas gringas em transações em moeda local, anunciou o recebimento de um aporte (de valor não informado) liderado pelo fundo americano de private equity FTV – o que a coloca com um valuation de US$ 1 bilhão. Mesmo após o investimento, os três sócios do negócio Alphonse Voigt, João del Valle e Wagner Ruiz afirmaram ao Estadão que seguem com mais de 70% das ações da empresa.
A Ebanx é o primeiro unicórnio fora do eixo Rio – SP, o que mostra um amadurecimento do ecossistema de outras regiões do país, como a região Sul.
Em 2019, a previsão de crescimento do faturamento é de 50% em relação ao ano passado e, mesmo com geração de caixa, entenderam que o investimento era necessário para acelerar o crescimento e a expansão pela América Latina. Colômbia é o próximo destino provável.
O reforço vem também no time, já que a equipe deve terminar o ano com o dobro de pessoas, cerca de 800 funcionários. Além disso, uma aquisição está prevista até o fim de 2019, focando a área de processamento de pagamentos locais.
11- Shortlist dos unicórnios americanos
Assim como nos últimos 4 anos, a revista americana Forbes vasculhou os Estados Unidos em busca das 25 startups de maior crescimento e potencial para atingir o status de unicórnios. Para chegar ao resultado final, foram analisadas as finanças de 150 startups, além do trabalho investigativo dos jornalistas da publicação.
Foi aí que também surgiu uma questão relevante: o aplicativo Cleo, avaliado em US$ 115 milhões foi retirado da lista após a equipe da revista descobrir problemas no ambiente de trabalho e com a (agora ex) CEO Shannon Spanhake, que teria mentido sobre sua idade e background. A história completa você lê aqui.
Mas continuando com os unicórnios… A lista traz destaques como a Rothy’s, que transforma garrafas plásticas em calçados que ganharam status cool, com a maior receita estimada em 2018 (US$ 140 milhões); seguida pela Grove (receita de US$ 104 milhões), e-commerce de produtos pessoais e para casa de origem eco-friendly.
Já entre as que levantaram mais equity, no topo da lista está a Remitly, que recebeu US$ 312 milhões e ataca um nicho bastante relevante nos EUA: pessoas que precisam enviar dinheiro a parentes em países menos desenvolvidos. Hoje ela atua em 60 países e processa US$ 6 bilhões por ano em transferências financeiras.
Para conhecer as 25 da lista, clique aqui!
12- Aplicativo de meditação Calm
Menos de cinco meses após levantar uma rodada de série B de US$ 88 milhões, o app de meditação Calm, o primeiro unicórnio de saúde mental, levantou uma rodada adicional de US$ 27 milhões. Até a data, o app acumula um total de US$ 143 milhões em investimentos.
13- Os 50 próximos unicórnios
O New York Times e o CB Insights se juntaram para buscar quais serão as próximas 50 startups que se tornarão unicórnios em breve. Essa lista existe desde 2015, quando eles acertaram 48% de suas previsões.
Origem: 60% desses 50 unicórnios serão “criados” nos Estados Unidos, enquanto Índia tem 10%, China 8% e o nosso querido Brasil 4%. As startups brasileiras eleitas como potenciais ‘bilionárias’ foram QuintoAndar e CargoX.
Vale lembrar que o CB Insights tem uma página programada para monitorar os novos unicórnios. Hoje já são 315 empresas que atingiram esse patamar!
14- Unicórnio tranquilo
A startup Calm, responsável por um aplicativo de meditação de mesmo nome, entrou na lista de unicórnios.
Este é um dos casos mais rápidos que já vi de empresas atingindo o primeiro bilhão de dólares em valor de mercado. A Calm conseguiu isso já em sua série B, o que costuma ser uma das primeiras etapas na caminhada para entrar para o clube do bilhão.
Mas o que impressiona de verdade na história do Calm é como um produto destacado pela qualidade pode fazer toda diferença no sucesso de uma empresa. Os primeiros passos para que a startup se tornasse um unicórnio foram dados quando seu aplicativo foi escolhido o app do ano pela Apple, em 2017. Até então, parecia que o mercado ia ser dominado pela Headspace, que estava há mais tempo no setor.
15- Softbank faz aporte em unicórnio
Sim, o Softbank fez mais um aporte em um unicórnio brasileiro. Desta vez, foi a Gympass que recebeu US$ 300 milhões do fundo. As negociações começaram em janeiro, mas o valor foi confirmado somente esta semana. O investimento será destinado ao aumento do time de tecnologia, que irá passar de 120 para 250 pessoas até o fim do ano.
16- Gigantes fabricando unicórnios
Outro post do nosso time esta semana foi escrito pela Camilla Ruocco, responsável pelos nossos programas de aproximação entre grandes empresas e startups (um dos exemplos é o BoostLab, que citei acima). A Camilla foi pesquisar como algumas gigantes globais têm feito para se aproximar de startups – e os resultados que elas vêm obtendo com isso.
São casos de companhias como Walmart e Barclays, que viram na ligação com empresas menores, a chance de fazerem uma verdadeira transformação digital em seus negócios.
Entre os exemplos que ela cita, o meu favorito é o da Xiaomi, que criou um super ecossistema de startups em seu entorno e já deu origem a quatro unicórnios.
Tenho me aproximado e estudado muito esse assunto. Tanto que resolvi começar a assinar a Business Hack, newsletter da ACE sobre inovação corporativa. Mandei ontem a primeira edição de minha autoria, mas se você ainda não recebe a Business Hack e se cadastrar ainda hoje, a gente te encaminha essa edição.