Quando olhamos três gerações atrás, quase sempre veremos um bisavô analfabeto, um avô que sabe ler e escrever e pelo menos um dos pais que foi para a faculdade.

O maior desejo dos pais era que seus filhos estudassem mais do que eles, para que conseguissem empregos mais leves do que os trabalhos braçais da roça ou das fábricas.

No pensamento de 20 anos atrás, ir par a faculdade era a garantia de um bom emprego, um bom salário e uma vida estável.

Pois bem. Essa garantia não existe mais. A faculdade, por mais que conceda um título que qualifica para o mercado de trabalho, já não ensina mais aquilo que é necessário, na velocidade que deveria.

Cursos de graduação, de 4 ou 5 anos, ou mesmo os cursos de pós-graduação ou MBA, de 2 anos, são extensos demais se comparados a velocidade das mudanças de mercado.

Menos de 2 anos, por exemplo, foi o tempo que a Loft demorou para se tornar uma empresa de 1 bilhão de dólares. Ela está revolucionando o mercado imobiliário, mas nenhuma escola de engenharia ou arquitetura está pronta para ensinar sobre o que ela faz.

E, muito provavelmente, quando criarem os conteúdos, capacitarem os professores e incluírem isso nas grades curriculares, outras empresas já terão surgido, com novos modelos de negócio e novas tecnologias.

A educação de hoje precisa ser rápida, entregar o melhor conteúdo para aquele momento e ser útil. Ou seja, é preciso teorizar as melhores práticas numa velocidade incrível e replicá-las com a mesma eficiência.

Além disso, está claro que Educação não é algo estático, que se faz uma vez e pronto. Não existe mais resposta para a pergunta “em que você se formou?“. Você nunca estará formado, porque estará sempre em formação a partir de novos cursos.

E por que você fará novos cursos? Porque, se não fizer, vai integrar a “classe das pessoas inúteis“, como disse Yuval Harari, autor dos best-seller Sapiens e Homo Deus.

Lembra quando era um diferencial profissional dizer no currículo que você dominava o Windows 95? Qual a utilidade desse conhecimento hoje?

Todas as pessoas precisam evoluir e aprender cada vez mais para se manterem relevantes.

Milhares de profissões deixarão de existir? Sim.

Mas se tornarão cada vez mais indispensáveis os profissionais que conseguirem aprender — e ensinar — sobre inteligência artificial, sobre os novos modelos de negócio e sobre novas teorias saídas do cotidiano de empresas inovadoras.

Todos esses temas serão discutidos no EdTech Conference, maior evento da América Latina sobre as inovações ligadas ao setor educacional.


>> Quero Participar do EdTech Conference 2020 <<

Assim como as pessoas, escolas e universidades precisam acompanhar a evolução dos mercados para se manterem relevantes.

Por isso, mais de 3 mil pessoas estarão presentes nesta quarta edição do EdTech Conferente

Deixe um comentário