O ano de 2019 já está na sua reta final, e muitas empresas começam a fazer seus balanços finais.
Na sua visão, este foi um ano bom para o seu negócio?
Se você está terminando o mês (e o ano) com a sensação de que sua empresa poderia ter faturado mais, suas equipes poderiam ter se engajado mais ou que seus projetos poderiam ter gerado mais resultados, há uma questão importante que talvez tenha passado despercebida por você durante o ano.
E não estamos falando sobre faturamento, métricas, tendências ou tecnologias de mercado.
Estamos falando da sua cultura interna ou, como alguns chamam, da alma do seu negócio. Entendemos que esse é um assunto difícil das lideranças responderem, mas sem dúvida é um dos fatores que mais impactam os resultados do seu negócio.
Empresas que desenvolvem sua cultura interna geralmente têm times mais engajados e alinhados, entendem os valores e as principais prioridades do negócio e, com isso, alcançam resultados e metas consideradas complexas com mais agilidade, gerando mais resultado em menos tempo.
Já que cultura é algo difícil de definir, inclusive de mensurar, muitos líderes e gestores evitam falar sobre o tema ou delegam isso como uma tarefa para o departamento de Recursos Humanos – e ambos geralmente só falam de cultura quando algum problema muito grave acontece na empresa.
Um dos levantamentos mais extensos sobre o tema foi realizado pela Escola de Negócios Fuqua, da Universidade Duke com mais de 5 mil executivos.
Os entrevistados eram de grandes companhias americanas e europeias, 90 por cento deles afirmaram que a cultura é algo extremamente importante para os resultados da companhia. Por outro lado, apenas 15 por cento deles afirmaram que a cultura atual da empresa era a ideal para alcançar esses resultados.
Outra pesquisa global feita pela Deloitte com 7 mil executivos revela que menos de 2 mil deles, cerca de um terço dos entrevistados, afirmam entender de fato o conceito de cultura.
E se você ainda tem dúvidas sobre se uma cultura forte pode trazer mais resultados para o seu negócio, dê uma olhada nesse estudo:
O pesquisador americano James Heskett, professor emérito na escola de negócios da Universidade de Harvard, foi um dos primeiros a estabelecer uma correlação direta entre cultura e resultados financeiros. Nas últimas 3 décadas, ele analisou dados de 200 empresas dentro e fora dos Estados Unidos.
De acordo com ele, uma cultura eficiente impacta não só o faturamento como também aspectos não financeiros – mas igualmente importantes – do seu negócio, como a retenção de funcionários, relacionamento com o cliente e a lealdade dos consumidores com produtos e serviços.
Ele concluiu que quase metade do lucro operacional entre as empresas com melhor faturamento estava diretamente ligado à cultura interna que ela possui.
Resumindo, Heskett constatou que uma empresa de Cultura forte focada em resultados pode dar a você:
— Funcionários 3x mais propensos a permanecer na sua empresa;
— Até 1,7x mais satisfeitos com o próprio trabalho;
— Gera até 10x mais retorno financeiro aos acionistas;
— É capaz de dar aos seus funcionários um desempenho até 120 por cento maior em relação aos desengajados;
(Fonte: Consultoria EY)
Consegue imaginar os resultados que um simples ajuste na cultura interna da sua empresa pode trazer para a sua equipe e para o seu negócio durante todo ano de 2020?
Entendemos que falar sobre cultura, ainda mais uma cultura focada em resultados para o negócio, não é uma tarefa simples.
Mas pensando nos Executivos e Gestores realmente dispostos a fazer essa mudança acontecer, a StartSe convidou 2 dos maiores nomes em Cultura e Performance do país para ajudar você nessa jornada (que não precisa ser traumática, muito menos trabalhosa).
O treinamento Gestão da Cultura para Resultados acontece nos dias 28 e 29 de janeiro em parceria com a Crescimentum.
Ela é especializada em Educação Corporativa e Gestão de Cultura Organizacional, ajudando empresas no desenvolvimento comportamental e transformação cultural com foco na evolução da liderança nos diversos níveis. Capacitando mais de 160 mil profissionais no Brasil e no exterior.
Depois dos 2 dias de imersão, você sairá deste treinamento sendo capaz de:
— Criar um modelo de liderança compartilhado, livrando sua empresa do modelo hierárquico de gestão que já está ultrapassada;
— Definir uma Cultura Sólida baseada em Valores para que todos na sua empresa tenham objetivos claros a alcançar;
— Criar seu próprio modelo de Onboarding que acelere a prontidão dos colaboradores e adequação aos valores da empresa;
— Definir a estratégia de Atração de Talentos certos para sua empresa, fazendo com que você diminua taxas de turnover e tenha colaboradores que se preocupam tanto com os seus resultados quanto você;
— Estruturar um Novo Modelo de Seleção de colaboradores, que vai te — ajudar a entender se eles têm ou não a mesma cultura que a sua empresa;
— Aprender sobre o Modelo de Empowerment (Fortalecimento) para liderança da sua Empresa, que vai fazer com que seu modelo de gestão se torne mais rápido e descentralizado, sem que as decisões mais importantes do seu negócio fique nas mãos de uma única pessoa;
— E muito mais…
Essa imersão é limitada apenas a 60 pessoas, e para você que está em busca de ter um ano de 2020 com resultados muito melhores para o seu negócio.
Garanta sua vaga antes que a primeira turma se esgote e o valor da imersão aumente em 2020.
Fonte: Startse
Espaço físico ajuda a inovar?
Por Pedro Weingertner
Vivemos hoje um culto do espaço de trabalho bonito, com mesas de jogos, cerveja, áreas de descompressão e, porque não, piscina de bolinhas. Porém, dentro da expertise ACE, o espaço por si só não significa inovação. A inovação tem a ver com cultura, processos, pessoas e valores.
As empresas muitas vezes têm uma visão errada da função do ambiente criativo. Um exemplo: apostar em um ambiente aberto para emular uma companhia mais transparente – quando, na verdade, uma coisa não tem a ver com a outra. Não adianta mudar espaço físico se não mudar a cultura.
Quando falamos de inovação, as empresas logo associam a adoção de novas tecnologias, metodologias ágeis e espaço criativo. Se inovação fosse isso, seria fácil se tornar inovador.
Melhor exemplo de que espaço bonito não faz empresa inovadora são as próprias startups, cujo primeiro escritório é sempre um puxadinho.
O ambiente pode – na verdade, deve – exprimir a cultura da empresa. Um bom exemplo é a Amazon, que reutiliza portas como tampos de mesa: símbolo do conservadorismo financeiro. Ou o Google, criado à imagem dos dormitórios da Universidade de Stanford, que era a referência, à época, dos fundadores Larry Page e Sergey Brin.
Fato curioso: no Vale do Silício, o aumento da venda de mesas de ping pong é diretamente proporcional ao aumento de investimento em startups.