Quando um paciente recebe a indicação de uso de um medicamento e não segue o tratamento, ele causa uma série de problemas: prejudica sua própria saúde, gera mais despesas para o SUS ou operadoras de planos de saúde e ocupam o lugar de outro paciente em hospitais, por exemplo.

A estimativa é de que a “não adesão” aos tratamentos indicados pelos médicos gere um prejuízo de US$ 100 bilhões por ano.

A pílula digital, desenvolvida pela farmacêutica Novartis, pode ser uma solução para todos esses problemas.

Ela funciona assim: quando um paciente ingere um “comprimido digital”, o médico e familiares são informados através de um aplicativo, de forma automática.

Com o tamanho aproximado de um grão de sal, o sensor não tem bateria nem antena e é ativado quando o suco gástrico o umedece.

Isso fecha um circuito entre revestimentos de cobre e magnésio dos dois lados, o que gera uma pequena carga elétrica. Depois, o sinal é enviado para os receptores.

A tecnologia já foi aprovada pela FDA, agência regulatória dos Estados Unidos, e está sendo utilizada em medicamentos para esquizofrenia.

Em breve estará disponível também em medicamentos para diabetes e para tratamento do coração.

As previsões são de que, a longo prazo, essa tecnologia impacte toda uma cadeia.

Um exemplo claro são os Os Planos de Saúde, que poderão cobrar menos de pacientes que seguem a risca os tratamentos.

Fonte: Startse

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