70.469 pessoas de 163 diferentes países se reuniram em Lisboa, em Portugal, entre os dias 4 e 7 de novembro de 2019. Aconteceu na cidade mais uma edição do Web Summit, o maior evento da Europa sobre tecnologia, inovação e startups.

Seu efeito estava presente nas principais ruas da cidade – seja nas sinalizações do metrô, nos letreiros de “Web Summit” nos pontos turísticos ou nas promoções em lojas, bares e restaurantes para receber os participantes.

O WebSummit debateu, simultaneamente, as principais questões presentes – e que estão por vir – no setor de tecnologia no mundo. Computação quântica, 5G, a privacidade de dados – discutida por grandes nomes como Edward Snowden e Margrethe Vestager –, inteligência artificial e a computação robótica foram assuntos recorrentes ao longo dos quatro dias. “Simultaneamente” porque 1.206 palestrantes falaram em 22 palcos – é uma tarefa difícil escolher o que ver ou ouvir!

Os cinco pavilhões de exposições reuniram mais de 2.150 startups e 239 empresas. De acordo com a organização do evento, os setores mais presentes foram soluções de software, fintech, inteligência artificial e machine learning.

Embora fintechs de todo o mundo tenham comparecido em peso, Henrique Dubugras, brasileiro cofundador do unicórnio do Vale do Silício Brex, afirmou que acredita que as fintechs estão “apenas começando”.

O setor está tão inflamado que até grandes empresas como o Facebook estão lançando suas próprias soluções – Kevin Weil, vice-presidente da Calibra, carteira digital da companhia, deseja que realizar uma transferência de dinheiro seja tão fácil quanto enviar um e-mail (e de graça).

Já Brad Smith, presidente da Microsoft, listou a inteligência artificial como uma das quatro tecnologias que irão definir a próxima década. “Somos a primeira geração da humanidade que irá empoderar máquinas para tomarem decisões que antes seriam feitas por pessoas”, afirmou no evento.

Não demorou muito até as máquinas aparecerem no palco principal – Marc Reibert, CEO da Boston Dynamics, dividiu o palco com o cão-robô Spot, que saiu sozinho da plateia e entrou para dançar e entreter o público no palco.

 

“Portugal mudou com a Web Summit e o mundo mudou com a Web Summit. Porque nós não temos medo de falar de todos os assuntos democraticamente, com liberdade, com pessoas representando o mundo inteiro”, disse o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimônia de encerramento. “Temos que antecipar os fatores-chave do futuro. Não devemos temer o futuro. Nós somos ‘imparáveis’, nada irá nos parar”, finalizou, sendo encorajado e aplaudido com vigor pelo público presente.

 

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