Por Josué Gomes
A capacidade de criação dos seres humanos atingirá níveis jamais vistos na história da evolução da espécie depois que começarmos a utilizar maciçamente os resultados do processamento de dados entregues pela inteligência artificial.
O volume de dados e a capacidade da processamento aumentam exponencialmente. Imagine o potencial disso. Projetos de aviões mais eficientes em segundos, ou de novos remédios que hoje, as vezes, precisam de anos de estudos, a ia poderá fazer bilhões de cálculos em segundos e entregar o resultado da pesquisa, ou de prevenção de doenças, ou de melhoria dos índices de cura por conta da leitura e entrega de resultados de pesquisas feitas no mundo todo, inclusive fazendo a meta-análise dessas pesquisas também em segundos, algo inimaginável para um humano, mapeamento de dna para prevenção de doenças, decisões de governos, decisões de empresas privadas, decisões para as nossas vidas particulares, decisões judiciais, orientadas pela análise de bilhões ou trilhões de dados.
A ia poderá estipular o melhor tratamento para as questões emocionais (assim que o ser humano aceitar ser tratado por uma máquina) através da orientação psicológica com alta probabilidade de encaixar as melhores palavras e tom de voz dependendo no nosso momento e do nosso histórico emocional também através da análise de bilhões ou trilhões de possibilidades, analisando o caos emocional e suas interações, como já atuam os super computadores hoje analisando os dados do momento e históricos para fazer a melhor previsão do tempo possível, por exemplo.
Orientação da forma mais eficiente de estudo e de conteúdo programático para as escolas de acordo com as necessidades dos seres humanos em um futuro próximo e no médio prazo, isso levando em consideração o papel do país no cenário mundial. No longo prazo acredito que é quase impossível prever, pelo menos por enquanto, por conta do altíssimo número de variáveis e suas interações complexas.
Decisões sobre o futuro da raça humana no que diz respeito à preservação da natureza e a exploração de outros planetas também analisando um altíssimo volume de informações do momento e históricos.
A partir do momento que você libera o ser humano para fazer outros trabalhos, menos repetitivos e mais cognitivos, com informações de altíssima qualidade, você dará a oportunidade de mobilizarmos áreas do cérebro que até então não eram tão utilizadas. Isso aumenta o número de sinapses no neocórtex e, porque não, pensarmos até em um início de formação de uma camada mais externa, sobreposta ao neocórtex com o passar das gerações. Lembrando que quanto mais camadas o cérebro tem, maior a capacidade cognitiva. Isso sem falar na interface homem máquina que está com estudos bem avançados.
Só depois dessas elucubrações é que entendi porque os seres extraterrestres com inteligência avançada são produzidos por Hollywood com cabeças grandes e membros delicados. Ora, várias novas camadas de neurônios e involução dos membros por falta de uso.
Por Pedro Waengertner
Nesta semana, Elon Musk anunciou pela primeira vez do que se trata a tecnologia que vem desenvolvendo com sua startup quase secreta, a Neuralink. A premissa é instalar neurotransmissores em humanos, para que eles possam controlar devices e computadores usando a captação de ondas cerebrais.
Parece coisa de filme futurista? Pois bem, Musk também anunciou que pretende começar testes em humanos até o fim de 2020. Te cuida, Ex Machina.
Para inserir esses microeletrodos, mais finos que fios de cabelo, de maneira minimamente invasiva, a Neuralink também está desenvolvendo robôs para o processo cirúrgico, que seriam comandados por neurocirurgiões.
Segundo Musk, um dos objetivos da iniciativa é atingir uma simbiose com a inteligência artificial, que vê como uma ameaça à capacidade humana. Temos notícia da Neuralink desde 2017, mas até então nada sobre suas atividades havia sido divulgado. A meta, parece, é ajudar humanos a competir em um mundo que será dominado pela inteligência artificial. Elon Musk já investiu US$ 100 milhões na empreitada.