Apple, Google e Amazon podem estar lhe escutando sem você saber

 

A tecnologia de voz é uma das maiores apostas das empresas de tecnologia.

A Apple, Google e Amazon possuem as próprias assistentes virtuais por voz (Siri, Assistente e Alexa, respectivamente) que utilizam inteligência artificial para atender aos seus pedidos.

No entanto, o preço a ser pago está sendo caro: possivelmente, a privacidade de suas conversas.

Nesta semana, o jornal The Guardian revelou que agências eram contratadas pela Apple para ouvir gravações de usuários da Siri.

A intenção, segundo a empresa, é aprimorar o serviço, ouvindo e identificando os possíveis erros da assistente.

No entanto, as pessoas não sabiam que estavam sendo ouvidas, ainda mais por outros seres humanos – o que revelou conversas entre médicos e pacientes e até negociações suspeitas.

Em resposta à polêmica, a Apple suspendeu a escuta das gravações.

Um caso semelhante aconteceu com o Google, que passou a gravar as interações com os usuários depois que eles diziam “Ok, Google” e chamavam o Assistente.

No entanto, a empresa afirmou que preserva a identidade dos usuários e que tem proteções para evitar as chamadas falsas – e evitar gravar o que não deve.

O Google foi proibido de escutar as gravações de voz na União Europeia por três meses, enquanto será investigado pela Alemanha por isso.

A história se repete com a Amazon, que foi repreendida pelo mesmo motivo e usa a mesma justificativa: aprimorar o aprendizado da assistente.

Embora o início da adoção de tecnologia de voz esteja envolto por polêmicas, é inegável o potencial da tecnologia.

O Walmart e o Google já realizaram parceria para que você possa, algum dia, fazer compras com comando de voz; a Amazon deseja que você mude a temperatura do ar condicionado do carro (e outros comandos) apenas falando e até utilizar a assistente virtual como um recurso de segurança para casas.

A demanda existe e é significativa: a Amazon vendeu 1 milhão de assistentes específicos para carros antes mesmo de lançá-lo.

Dispositivos com a Alexa também foram os mais vendidos pela empresa na temporada de compras no final do ano passado.

De acordo com o Google, 72 por cento das pessoas que possuem um assistente ativado por voz afirma que o dispositivo já faz parte de sua rotina diária.

E você, consegue imaginar um futuro em que utilizaremos comandos de voz em nossas rotinas? Como superar a questão da privacidade?

 

Alguém está lhe observando agora mesmo

 

Enquanto você lê esta frase, toda a atividade realizada no seu dispositivo (computador, smartphone ou tablet) está sendo monitorada.

Neste exato momento, você pode estar entregando a algum desconhecido informações como:

— Links das páginas em que você clicou;

— Senhas que você utilizou;

— Números de telefone dos seus contatos;

— Seu endereço e sua localização atual;

— Tipo de navegador e sistema operacional que você usa;

— Histórico de sites que você visitou.

– Fala-se até em observação através da câmera do notebook.

Por quê será que o Zuckeberg cobriu a câmera do notebook dele?

 

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Mas não se desespere. Você não foi hackeado.

Na verdade, diferentemente das polêmicas envolvendo Google e Facebook por escutar conversas de seus usuários…

Neste caso, não houve nenhum tipo de invasão. Todas essas informações foram dadas com o seu consentimento.

Entretanto, as duas situações acontecem pelo mesmo motivo…

A busca por combustível.

E não, não estamos falando do combustível que você utiliza…

Mas sim do combustível que alimenta a maior das tecnologias desenvolvidas pela humanidade até agora.

Em algum nível, essa tecnologia está presente em outras tecnologias complexas como Machine LearningBig DataInternet of ThingsRealidade VirtualImpressoras 3DCidades Inteligentes, e diversas outras.

Sabe como?

Fazendo elas pensarem.

Nós finalmente chegamos à era em que as máquinas pensam.

E se você ainda não sabe em qual momento deu autorização para elas te monitorarem, nós vamos refrescar sua memória

Você já viu uma frase como esta em algum lugar?

Os cookies nos permitem oferecer nossos serviços. Ao utilizá-los, você aceita o uso que fazemos dos cookies“.

Os sites que te enviam essa mensagem (quase todos hoje), em seguida, te dão duas opções

Aceitar” ou “Mais informações“.

Na pressa de acessar o conteúdo, a gente clica em aceitar.

Só que esses cookies são só a ponta de um gigantesco iceberg.

Inteligência Artificial (I.A.) está praticamente em todo o lugar.

Em alguns, ela atua de uma forma mais simplista. Em outros, de uma forma extremamente complexa, como acontece com os carros autônomos.

Mas para funcionar corretamente, ela precisa de dados… Daí, a importância dos cookies.

Basicamente, a função da I.A. é captar dados e transformá-los em informação.

Essas informações, quando inseridas em um sistema, provocam uma reação programada.

Por isso, os dados são combustíveis para a I.A., que é indispensável no funcionamento correto de qualquer outra tecnologia complexa — pelo menos no que diz respeito à leitura de dados.

E é essa mesma leitura que faz empresas investirem milhões pelas exposições dos seus dados agora mesmo…

Pois, como a internet é o maior contato entre empresas e consumidores, e diferente da TV, nela é muito mais fácil perder o interesse pelo o que você está vendo, e migrar para outra página…

As empresas se preocupam em entender quem você é e direcionar os melhores conteúdos ou ofertas para você.

Em outras palavras, eles querem otimizar processos entregando a você somente o que for do seu interesse.

Hoje no Brasil, das empresas que utilizam I.A. nos seus processos, melhoras significantes já têm sido observadas:

Melhora de 60 por cento na aquisição, na satisfação e na retenção de clientes;

— melhora de 60 por cento uso de recursos;

— melhora de 60 por cento na qualidade dos produtos;

— aumento 67 por cento da inovação;

— aumento de 65 por cento na extração de insights de dados com maior rapidez.

Por isso elas não resistem em dar uma escutadinha e uma espiadinha em você. 

Fonte: Startse

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