1 – E o Google não para

 

A empresa lançou uma nova ferramenta que compete diretamente com o TripAdvisor, pois permite que o usuário adicione suas avaliações sobre hotéis, restaurantes e outros locais e destinos. O TripAdvisor dispensou centenas de funcionários devido a sua disputa com o Google ter ficado cada vez mais acirrada. Um porta-voz da empresa comentou que eles estariam “reduzindo e realocando seus gastos em alguns aspectos do negócio visando preservar a sua lucratividade”.

 

2 – Ok Google

 

Inteligência Artificial tem sido um tema muito discutido ultimamente, principalmente os recursos de assistentes de voz (como o Assistente do Google, a Alexa, da Amazon e a Siri, da Apple) e de reconhecimento facial.

Sabemos o quanto essas tecnologias nos atendem e facilitam nossas vidas diariamente, mas até onde está tudo bem “escutarem” nossa privacidade? O quanto isso nos expõem? 

Levando em consideração essas preocupações, autoridades de privacidade da União Européia estão estudando formas de regularizar estes serviços, para que assim, detalhes das vidas de seus usuários não sejam compartilhados indevidamente com olhos (ou ouvidos?) curiosos.

Na semana passada o CEO do Google, Sundar Pichai, pediu uma abordagem menos rígida no que tange a regulamentação da inteligência artificial, dizendo ao público europeu que a tecnologia também tem, claro, seus benefícios – abafando um pouco as “consequências negativas”.

 

3 – Com sede de mais

 

Após ter sido a quarta empresa americana a atingir um market cap de US$ 1 trilhão, o apetite do Google em crescer ainda não foi 100% satisfeito. A empresa recentemente adquiriu duas startups, mostrando que, mesmo com o seu tamanho, ainda mantém seu radar ativo para os players do mercado.

A primeira empresa adquirida foi a Pointy, startup irlandesa que ajuda a listar e a organizar o inventário e catálogo online de pequenos varejistas locais. A grande vantagem para os pequenos e médios negócios que utilizam esta plataforma é que os itens passam então a ser exibidos em serviços do Google, como em resultados de busca e na página das lojas no Google Maps.

Sua segunda aquisição é o AppSheet, cuja proposta é criar um aplicativo a partir de uma base de dados. Ou seja, não é preciso saber programar. Esta aquisição é uma estratégia bem reelvante para o Google, pois a partir dela, qualquer usuário pode desenvolver ações que serão integradas em seu cloud service. Setor que, aliás,vem sendo fomentado para se tornar mais competitivo frente a seus principais competidores Amazon e Microsoft, como já comentamos por aqui.

 

4 – Google está nas nuvens (ou quase)

 

Segundo a RBC Capital Markets, o Google poderá comprar a Salesforce como forma de enfrentar seus principais concorrentes no mercado de armazenamento em nuvem. A batalha é com ninguém menos que Amazon e Microsoft. O Google ocupa apenas um distante terceiro lugar entre os provedores de cloud nos Estados Unidos. O CEO do Google Cloud, Thomas Kurian, tem o objetivo de fazer do Google o número 2 no segmento. Para que isso ocorra, a RBS Capital imagina que uma decisão importante, como a eventual aquisição da Salesforce, é o passo a ser dado para que o Google conquiste terreno significativo.

 

5 – A batalha dos wearables

 

Já notou que não existe um relógio do Google? Ou que qualquer wearable criado por ele não tenha feito sucesso? Pois a gigante da internet achou uma maneira de mudar essa história. Por US$ 2,1 bilhões, o Google comprou a Fitbit, marca americana de relógios fitness.

É o que a big tech vê como uma oportunidade de investir mais em sistemas operacionais e criar wearable devices “Made by Google”. Assim como a Nest, a Fitbit entra sob o guarda-chuva Google, operando como unidade de negócios. Antes de qualquer controvérsia sobre privacidade, a Fitbit já se pronunciou afirmando que nenhum dos dados coletados pelo relógio – a maioria de saúde e bem estar – será usado como banco de dados para anúncios.

Aqui o Facebook ficou para trás, pois era originalmente o primeiro interessado na compra da empresa de devices. Porém, parece que as negociações morreram após um impasse de valores – a empresa de Zuckerberg teria oferecido apenas metade do valor final de compra.

 

6 – O Google e as grandes varejistas

 

“Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito…” ― William Shakespeare

Talvez, o erro dos grandes varejistas tenha sido exatamente esse…

Fechar-se no seu próprio mundo.

No ano retrasado, o marketplace do Mercado Livre, por exemplo, faturou 3,2 bilhões de dólares. Além disso, a CentralAr.com tem 35 por cento de seu faturamento representado pelo marketplace.

E esses são apenas os números de alguns dos grandes varejistas, que possuem boa parte de seu faturamento resultante do sucesso de seus respectivos marketplaces.

Um império que pode estar com os dias contados… Imagine o seguinte cenário:

O que aconteceria com os varejistas tradicionais se a maior “vitrine” online do mundo — com mais de 100 bilhões de acessos mensais — inaugurasse seu próprio marketplace?

Pois é exatamente isso que está acontecendo: o Google decidiu entrar definitivamente no mercado de e-commerce e está decidido a virar marketplace.

A empresa apresentou sua versão remodelada do Google Shopping neste ano. A nova “galeria” de anúncios irá aparecer diretamente na página de pesquisas.

Os usuários poderão navegar por itens e ter a opção de comprar um produto pelo próprio Google ou diretamente pelo site da marca.

Além disso, também será possível fazer compras durante os vídeos no YouTube.

O que o Google está fazendo é basicamente seguir uma tendência cada vez mais forte do mercado: acabar com intermediários.

Isso significa que outros marketplaces vão desaparecer? Não — ou, pelo menos, não tão cedo.

Mas uma coisa é certa: se a tendência pegar, pode ser apenas uma questão de tempo até que os grandes e-commerces comecem a ver quedas no faturamento.

Se você prefere estar atualizado sobre esses e outros assuntos em vez de esperar que seu negócio ou emprego comece a ser afetado, tenho uma proposta para te fazer.

Assuntos como esse serão abordados no VarejoTech Conference 2019.

Se você trabalha com e-commerce e/ou varejo — independentemente de atuar em um mercado grande ou pequeno — este é o evento certo para se atualizar sobre todas as inovações tecnológicas que vão mudar drasticamente o mercado nos próximos anos.

Eduardo Sodero (Diretor da Rappi), Leandro Bassoi (VP Logística Latam no Mercado Livre), Rony Meisler (CEO do Grupo Reserva), Pedro Zemel (CEO da Centauro) e Alfredo Soares (Head Global SMB na VTEX) são apenas alguns dos palestrantes que estarão presentes na edição deste ano.

 

Inovar muitas vezes não está apenas em usar mais tecnologias. Está em saber como e onde usá-las para realmente fidelizar seu cliente.

 

7 – Alphabet irá encerrar as atividades do Google Hire

 

Em breve, mais uma ferramenta entrará para o Cemitério Google

A empresa divulgou recentemente que, em 2020, irá encerrar as atividades do Google Hire, plataforma com pouco mais de 2 anos de idade. A missão da feature era (ainda é, no caso) auxiliar pequenas e médias empresas no fluxo de contratação.Totalmente integrada ao G Suite, ela automatiza a busca, agendamento e envio de feedback aos candidatos.

“Apesar de bem sucedido, optamos por focar nossos recursos em outros produtos do portfólio Google Cloud”, diz o comunicado enviado aos usuários, informando também que o serviço será encerrado somente em setembro de 2020.

O Google Hire teve início com a aquisição da startup Bebop, em 2015, por US$ 380 milhões. Como parte do deal, a CEO da startup, Diane Greene, assumiu como head do segmento de armazenamento em nuvem e do próprio G Suite.

O anúncio do fim do serviço vem pouco depois da saída de Greene do conselho da Alphabet, e de Thomas Kurian, ex-Oracle, assumir como head dos serviços em nuvem, no começo deste ano.

 

8 – Google quântico

 

O que será da humanidade quando os computadores puderem pensar e processar em velocidades exponencialmente mais rápidas – e até em planos paralelos? Um especial sobre a aposta do Google no futuro da Inteligência Artificial, mostra que a empresa fundada por Larry Page e Sergey Brin tem mais poder, dados e talento de computação do que qualquer outra do planeta Terra.

 

9 – O Google atinge a maioridade

 

Nesta semana, o Google alcançou a maioridade (aos 21 anos, ele já poderia beber nos Estados Unidos). Para comemorar, o Business Insider reuniu 40 fotos que contam a história do gigante buscador, que hoje tem valor de mercado de mais de US$ 815 bilhões.

Bom, tecnicamente, o Google seria mais velho que isso, já que a ideia surgiu em 1996 quando Larry Page e Sergey Brin criaram o BackRub – o nome Google viria algum tempo depois. 

E o Gmail, que parece parte das nossas vidas, surgiu somente em 2004, e, na época, a imprensa noticiou como uma grande pegadinha de 1º de abril. E de lá pra cá é história, com Android, Chrome, o já extinto Google Glass…

 

10 – Anthony Levandowsky, ex Google, foi acusado de roubo

 

A corrida pelo lançamento do carro autônomo perfeito virou caso de polícia. Nessa semana, o engenheiro Anthony Levandowski foi acusado de roubo de informações sigilosas.Após sua saída do Google, onde trabalhava no projeto do Waymo, o engenheiro seguiu para a Uber. Ele teria levado consigo 14.000 documentos confidenciais, que resultaram em peças um tanto similares entre os projetos. Ele alega inocência. 

 

11 – O que tem no departamento secreto do Google?

 

Por que uma das empresas mais criativas e inovadoras do mundo tem um departamento secreto?

Bem, na verdade ele é semi-secreto. O Google X, hoje chamado apenas de “X”, foi criado exclusivamente para desenvolver ideias tidas como “estranhas” e “extravagantes” até mesmo para os padrões do Google.

Os projetos, pelo menos, têm nome dignos dos melhores filmes de espionagem:

— Projeto Waymo: implementação e aperfeiçoamento de carros autônomos;

— Projeto Loon: usar balões para levar internet às regiões mais remotas do mundo;

— Projeto Wing: usar pipas para gerar energia eólica;

— Projeto Foghorn: transformar água dos oceanos em combustível limpo;

— Projeto Brain: criar uma I.A. capaz de ser usada no dia a dia de milhões de pessoas, sendo alimentada continuamente pelo banco de dados do Google.

A Alphabet dá tanta importância às ideias (por mais malucas que elas pareçam), que o departamento semi-secreto é completamente independente do resto da empresa.

Praticamente, enquanto o Google trabalha em projetos e tecnologias do presente (YouTube, Buscador, Maps, Android). O Departamento X é responsável por pensar fora da caixa e criar aquele que pode ser o Futuro da Companhia.

Todos os projetos de lá dão certo? Claro que não.Mas a empresa não está preocupada com isso.

Ela sabe que em um mundo cada vez mais acelerado, quanto mais ideias testadas e descartadas, maiores as chances de eles acharem aquela que pode ser o próximo avanço tecnológico da década.

Todos os Projetos que não deram certo estão enterrados no Cemitério do Google. Eles não escondem isso de ninguém, e qualquer um pode acessá-los digitando killed by google na internet.

Orkut? Está lá… O Google Glass, também. O Allo (o WhatsApp do Google) morreu antes mesmo de as pessoas se darem conta de que ele existia.

E por mais contra-intuitivo que possa parecer: quanto mais o Google “erra”, mais ele acaba acertando.

Enquanto a maioria das empresas tradicionais preferem não mexer em time que está ganhando, nas startups que já se tornaram gigantes o pensamento é totalmente oposto: se com time X eu cheguei até aqui, se eu mexer aqui e ali, eu posso chegar mais longe?

Esse é o caminho que defendemos aqui no Vale do Silício. Errar é Humano e fundamental, mas corrigir o erro rápido é Lei.

Erre, mas erre rápido. Só assim você terá ferramentas para se diferenciar das concorrentes, criar produtos memoráveis e ficar um passo à frente no mercado.

Como você pode ter um Departamento X na sua própria empresa, sem ter que criar uma empresa independente e sem precisar de ideias como “transformar água salgada em combustível limpo“, por exemplo?

Bom, a primeira coisa que você precisa saber é que inovação é diferente de tecnologia. Você não precisa investir dinheiro nisso num primeiro momento.

A segunda coisa é que você pode aprender como criar uma equipe que pensa fora da caixa dentro de empresas e startups de qualquer tamanho ou segmento diretamente com o próprio Head de Estratégias e Operações do Google X.

Ele é um dos profissionais que convidamos para participar do Silicon Valley Conference, que vai acontecer no Expo Center Norte, em São Paulo.

É a primeira vez que um profissional do Departamento X vem ao Brasil para contar como a equipe mais inovadora do Google funciona e trazer vários ensinamentos para você fazer o mesmo com sua própria equipe.

Acesse o site oficial para conferir os palestrantes confirmados no evento,

 

12 – Google anuncia a compra da Looker

 

O Google anunciou a compra da Looker, plataforma de business intelligence, por nada menos que US$ 2,6 bilhões, sua maior transação desde a compra do Nest, em 2014, por US$ 3,2 bilhões. O objetivo é incluir a plataforma no Google Cloud.

 

13 – Um bom pitch e-mail vale mais que mil palavras

 

Do início com recursos próprios até se tornar uma das maiores aquisições do Google – em um deal de US$ 2,6 bilhões em junho deste ano, foram quase 8 anos de história para a Looker. O First Round Review conta essa trajetória de sucesso da startup que hoje conta com mais de 700 colaboradores em oito escritórios pelo mundo. E tudo começou com um e-mail. 

“O maior conselho que posso dar a startups em early stage é: não busquem funding muito cedo”. A dica é de Lloyd Tabb, fundador da Looker, que iniciou sua jornada de seed funding em 2012, com pouco mais de um ano da startup rodando. “Se você constrói valor, o processo de funding se torna não uma questão de quão bom você é de se vender, mas sim de como seus clientes vão falar em seu favor”, explicou. 

Além disso, para conseguir seu primeiro aporte, Tabb usou um outro elemento: um e-mail com apenas 216 palavras (clique aqui pra ler). Bons testemunhos e um e-mail foram o suficiente para convencer Bill Trenchard, um dos sócios da First Round Capital, a fazer o primeiro investimento. O resto da história, você lê aqui.

 

14 – State of startups 2019

 

Nossos parceiros do Google Launchpad querem saber do que são feitas as melhores startups do mundo, e quais são as necessidades de cada ecossistema e cada tipo de empresa para que eles possam ajudar a comunidade com mais benefícios (e ainda soltarão uma pesquisa global fantástica com os resultados!). Para contribuir, clique aqui.

 

Essa semana o mundo ficou ansioso com duas notícias: a de que o Google iria se lançar no mundo dos games e a própria notícia do lançamento e seus potenciais desdobramentos.

A ideia da agilidade do streaming e da “economia de espaço” de não ter um console agrada muito.

Te cuida, Xbox!

 

 15 – O Google (pra variar) adianta o futuro dos games

 

 A gigante da tecnologia cravou: o futuro dos games não está numa caixa (box, em inglês). Uma alfinetada direta em seu agora concorrente no segmento Microsoft, fabricante do Xbox. O Google Stadia, serviço de streaming para jogos, deve chegar ao mercado ainda este ano, e promete revolucionar a comunidade gamer – inclusive integrando a visualização de vídeos no Youtube e live playing. Afinal, tudo que você vai precisar é de uma internet potente e o Google Chrome, a nova tecnologia elimina a necessidade de um console específico e usa apenas um controle – que pode ser qualquer um.

Uma das premissas do Stadia é de que você poderá assistir um clipe do game e começar a jogar imediatamente. Todo o esforço é para atingir a geração Youtube, que hoje movimenta comunidades e traz milhões de views para games como o Fortnite (que, mesmo sendo um free-to-play game, faturou US$ 2.4 bilhões em 2018).

A concorrência já está correndo atrás do prejuízo aprimorando features que são destaque no Stadia, como o streaming direto via Youtube e o compartilhamento de saves. 

E não é só isso! A nova invenção do Google será o mais poderoso videogame no quesito processamento, com configuração de 10 Teraflops (isso é infinitamente superior aos antigos giga-hertz). O concorrente que mais se aproxima é o Xbox One X, com 6 teraflops.

To the sky and beyond, Google!

 

16 – Google investe em tecnologias na área da saúde

 

Adoro ler sobre as aplicações de inteligência artificial na área da saúde. Acho que veremos muitas healthtechs criando coisas incríveis com essa tecnologia. Quem também tem investido pesado na área é o Google. Os robôs já são capazes até de prever doenças do coração analisando apenas o olho do paciente. 

 

Textos de Peter Diamandis e Pedro Waengartner

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