Campinas desbancou São Paulo como a cidade mais conectada do Brasil.
O local, que conta com mais de um milhão de habitantes, figura o primeiro lugar no ranking Connected Smart Cities 2019, divulgado nesta terça-feira (17).
No ranking anterior, do ano passado, a cidade figurava em quinto lugar.
O local se destacou em quatro categorias: economia, tecnologia e inovação (primeiro lugar), empreendedorismo (segundo), governança (terceiro) e mobilidade (quarto).
Em segundo e terceiro lugar, levaram São Paulo e Curitiba. O ranking, desenvolvido pela Urban Systems e Sator, também avaliou o urbanismo, meio ambiente, saúde, segurança, educação e energia.
A líder do ranking concentra 5 parques tecnológicos e 5 incubadoras de startups. Ela apresentou um crescimento de 4,9 por cento no número de empresas de tecnologia e 21,9 depósitos de patentes a cada 100 mil habitantes. Confira a lista completa das cidades presentes no ranking.
A ascensão das “cidades médias”
O ranking é um reflexo de um movimento que vem acontecendo há algum tempo no Brasil. As capitais do Sudeste estão deixando de ser os únicos polos de tecnologia e inovação e as cidades do interior estão conquistando cada vez mais espaço.
Em São Paulo, são exemplos Ribeirão Preto, que está se tornando um celeiro de startups, e Presidente Prudente, em que a Prefeitura desenvolveu um local físico para integrar startups, empreendedores e pesquisadores. Já São José dos Campos foi considerada a cidade mais inovadora do país.
Há também uma descentralização em relação aos polos de tecnologia e inovação, que durante muito tempo orbitaram em torno de São Paulo. No Sul, Curitiba é considerada a quarta melhor cidade do país para empreender.
A cidade tem tido um papel de destaque no ranking CSC há algum tempo: ficou em primeiro lugar no ano passado e continua no TOP 3.
Quem também está acompanhando de perto o sucesso de Curitiba é Florianópolis. O setor tecnológico da cidade registrou 6,7 bilhões de reais de faturamento em 2018.
O ecossistema do local dobrou nos últimos quatro anos, de acordo com Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).
Fonte: Starse