1 – A primeira vez a gente nunca esquece
Essa semana a Nubank faz a sua primeira aquisição, a consultoria Plataformatech com o objetivo de incorporar os seus funcionários: talentosos engenheiros e desenvolvedores, além das práticas de metodologias ágeis e seus insights sobre o mercado – o que também chamamos de acqui-hiring . Alguns desses profissionais, inclusive, já passaram meses no Nubank como consultores. A compra é estratégica para o banco digital, afim de atrair talentos da tecnologia.
2 – Nubank recebe aporte de 400 milhões de dólares
O Nubank, a maior fintech brasileira e da América Latina, acabou de se distanciar ainda mais de seus competidores.
A startup recebeu 400 milhões de dólares em investimentos, em uma rodada série F. Esse foi o maior aporte já recebido pela empresa – e a avalia em 10 bilhões de dólares.
Em cerca de um ano e quatro meses, o Nubank multiplicou seu valor de mercado por 10. Isso porque a empresa se tornou um unicórnio em março do ano passado – ou seja, foi avaliada em 1 bilhão de dólares. Agora, no fim de julho de 2019, o valuation é de especificamente 10,4 bilhões, de acordo com o que fontes informaram à Bloomberg.
2019 está sendo um ano especialmente importante para o Nubank. Neste ano, a fintech anunciou o início de sua internacionalização – e escolheu começar pelo México e Argentina. Além disso, a empresa lançou, neste mês, uma conta jurídica para empreendedores e pequenas empresas. Até então, a fintech não possuía nenhum produto voltado para este público.
Esta é apenas uma das oportunidades da empresa para angariar novos clientes. No momento, o Nubank atingiu o marco de 12 milhões de consumidores – e a tendência é que este número cresça rapidamente. Além da internacionalização e conta PJ, a fintech aboliu a lista de espera para o cartão de crédito (que existia desde os primórdios da empresa). Agora, os solicitantes saberão na hora se foram aprovados ou não.
O mais interessante é que a startup chegou neste patamar, mas ainda não possui retorno financeiro – embora continue crescendo em receita. O Nubank divulgou que, em 2018, dobrou sua receita e reduziu o prejuízo em 14,3 por cento.
Isso não é raro em startups – grandes empresas como Uber e Lyft realizaram até IPO, mas ainda não geram lucro. Isso acontece porque as startups tendem a priorizar o crescimento exponencial para depois colher os frutos.
O Nubank é um dos maiores cases de sucesso de startups brasileiras, mas está longe de ser o único. A expectativa é que startups brasileiras continuem recebendo investimentos.
Grandes investidores como o Softbank têm olhado cada vez mais atentamente para cá – a exemplo da criação de um fundo específico para a América Latina.
Aliás, o próprio Softbank fundou o Vision Fund 2, seu novo venture capital no valor de 108 bilhões de dólares – e, desta vez, startups do mundo inteiro devem sentir esse impacto, inclusive contando com Apple e Microsoft como investidores.
E você, está confiante com o futuro dos investimentos em startups?
3 – Nubank chega ao México
Há seis semanas, o Nubank chegou ao México. Nesta semana, a expansão do banco digital chegou à Argentina – e assim segue a conquista pela América Latina. A fintech vê as terras portenhas como um mercado de grande potencial, onde só 24% da população tem cartão de crédito. Objetivo do Nubank: conquistar as Américas e mais 3 territórios a sua escolha.
4 – O rei está nu
Essa semana o pessoal do NuBank deu mais um passo nos planos de dominar o mercado financeiro no Brasil. Eles anunciaram a criação da NuConta, uma conta corrente sem taxas e com algumas vantagens que os bancões não conseguem oferecer.
A startup só opera no Brasil, mas o assunto ganhou destaque até no New York Times.
Recentemente David Vélez, fundador do NuBank, conversou com as startups da ACE sobre como transformou um deck com 12 slides em uma empresa tão querida pelos consumidores.